segunda-feira, 30 de março de 2009

Quero voltar para o calor.

Quero voltar para a frescura do barro.

Até para a simplicidade da construção despreocupada. Pensar com o trabalho. Perceber o que estamos a fazer com o sentir das mãos. Com todos os sentidos que o tacto desperta.

É disto que também sinto falta. A criação despreocupada.

A simplicidade dos pés descalços.
A pureza dos pés descalços.

Dormir sob as estrelas e estar em contacto. Comigo, contigo, com Ela.





Tallinn, 30 Março 2009

3 comentários:

Francisco disse...

Sim és tu! É autentico.
A cumplicidade entre ti e o barro é total.
Ele toca te no corpo e na alma.

Na tua relação com ele expressas sentimentos, expressões, emoções
Ele é para ti uma fonte de liberdade, criatividade, prazer.

Quando dizes:
“A simplicidade dos pés descalços”
“A pureza dos pés descalços”

Isto levou me a pensar: Como seriamos mais felizes se fossemos mais simples, mais informais mais despreocupados.

Ana disse...

Adorei! :)
Imagina quando lá voltares, vais sentir tudo isso com uma intensidade enorme! Terás o privilégio e direito exclusivo de matar essas saudades duma maneira que só tu saberás abraçar!
E melhor ainda, hás-de tornar isso maior ainda.
Foi um momento delicioso ler esse texto :)

@ish@ disse...

ó...Ó...
Que bela imagem !


''Adoro a simplicidade q todos vamos perdendo com a vida ...''dizem assim os meus blogs.


A vida encanta ctg João,
( e cmg, ctg, com eles... )

és fermento

tb!